Influência da hiperinsuflação estática na capacidade de exercício em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica: revisão bibliográfica
Palavras-chave:
Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica, Hiperinsuflação, Hiperinsuflação Estática, Capacidade de ExercícioResumo
Introdução: Os pacientes com Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) desenvolvem hiperinsuflação estática que é um fator determinante no desenvolvimento da dispneia, da morbidade e na redução da capacidade de realizar exercícios. A literatura comprova que a redução da capacidade de exercício reduz a qualidade de vida e é um preditor de mortalidade em pacientes com DPOC. O declínio da capacidade de realizar exercício pode ser reduzido com estratégias terapêuticas entre elas o recondicionamento físico de pacientes pneumopatas, por este motivo conhecer e identificar as limitações oferecidas pela hiperinsuflação estática em pacientes com DPOC faz-se necessário para uma otimização das condutas terapêuticas. Métodos: Foram realizadas buscas nas bases de dados Lilacs, Medline, PEDro e Scielo, limitadas ao período de 2000 a 2015, por meio dos descritores: doença pulmonar obstrutiva crônica, hiperinsuflação, hiperinsuflação estática, capacidade de exercício, sem restrição ao desenho do estudo. Foram excluídos estudos realizados em animais bem como aqueles publicados em outras línguas que não o inglês ou português. Resultados: Foram encontrados nas bases de dados pesquisadas, 170 títulos, sendo que 110 foram eliminados devido à duplicidade. Foi realizada leitura minuciosa de 60 resumos dos quais 35 foram excluídos por não contemplar a integração dos descritores. Após a leitura do texto completo de 25 artigos, seis (06) foram retirados, pois não abordavam a hiperinsuflação estática, como tema central. Foram analisados 17 artigos, sendo 09 ensaios clínicos e 08 artigos de revisão. Conclusão: Apesar da hiperinsuflação pulmonar estática, ser preditora no desempenho ao exercício, poucos estudos do tipo ensaio clínico foram conduzidos no período de 10 anos, o que denota uma lacuna científica no entendimento fisiopatológico do declínio da capacidade de realizar exercícios de pacientes com DPOC. Um melhor entendimento da hiperinsuflação estática poderá servir de parâmetro na pratica clinica, sobre o momento mais indicado para iniciar o recondicionamento físico de pacientes com DPOC.
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