Efeitos correlação entre a força muscular respiratória e a mobilidade diafragmática em indivíduos com lesão.

Autores

  • Kátia Prenda de Souza Autor

Palavras-chave:

Pessoa com Deficiência, Lesão Medular, Consumo de Oxigênio, Composição Corporal, Reabilitação

Resumo

Introdução: O VO2máx é a variável que melhor representa a aptidão aeróbia do indivíduo, porém em populações com limitações funcionais, como na lesão medular (LM), utiliza-se comumente o VO2pico. A estimativa do VO2máx/pico por equações deve incluir variáveis que representem as características da população avaliada. Objetivo: Elaborar uma equação de predição do VO2pico em homens com LM a partir de variáveis antropométricas, variáveis de esforço e características relacionadas à LM. Métodos: Estudo seccional com 09 homens com LM alta incompleta e 08 com LM baixa completa (grupos TETRA e PARA, respectivamente). A aptidão cardiorrespiratória foi investigada por meio do teste cardiopulmonar de esforço em um cicloergômetro para membros superiores. As variáveis consideradas no pico do esforço foram: VO2pico (L/min), carga (w) e frequência cardíaca (bpm). Em relação à composição corporal foram considerados: somatório de 4 dobras cutâneas (mm), massa corporal total (kg) e circunferência muscular de braço (cm). Como variável relativa à LM foi considerado o nível/ altura da LM (grupo). Um modelo de regressão linear multivariado com método “Backward” (SPSS 27.0; alfa = 5%) foi feito para a predição do VO2pico. Resultados: Os grupos mostraram-se semelhantes em relação à idade (P=0,05) e tempo de LM (P=0,280), e diferiram-se quanto às variáveis antropométricas e variáveis cardiopulmonares, com menores valores médios para o grupo TETRA (todos os P<0,05 e tamanho de efeito classificados como muito grande ou imenso). A análise resultou em um modelo estatisticamente significativo F(2,14) = 25,25; p < 0,001; R2=0,783. A tolerância mostrou que o modelo atendeu ao pressuposto da colinearidade (valor de tolerância= 0,753). A equação resultante foi: VO2pico = 0,134 + 0,256 * grupo (TETRA=0; PARA =1) + 0,014 * carga pico (w). Pela análise dos coeficientes Beta padronizados, observou-se que a carga (Beta=0,686) foi aproximadamente duas vezes mais importante que o grupo (Beta=0,314) na predição do VO2pico. Conclusão: A carga no pico do esforço e a altura/nível da LM foram a variáveis que melhor predisseram o VO2pico em homens com LM, enquanto as variáveis antropométricas não se mostraram associadas ao VO2pico no modelo multivariado.

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Publicado

2025-07-02

Como Citar

Efeitos correlação entre a força muscular respiratória e a mobilidade diafragmática em indivíduos com lesão. (2025). Sistema De Submissão De Trabalhos De Conclusão De Curso, 10(1), 91. https://sstcc.unisuam.edu.br/index.php/ppgcr/article/view/189

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