Prevalência de lesões músculoesqueléticas em escaladores
Palavras-chave:
Dor Crônica, Lesões Esportivas, EpidemiologiaResumo
Introdução: As lesões decorrentes da prática da escalada variam de acordo com a modalidade praticada, e costumam também estar relacionadas a uma maior exigência técnica e ao uso excessivo sem o devido repouso. As regiões mais comumente afetadas nos escaladores esportivos, e também as mais relatadas em estudos científicos, são: dedos das mãos, punho e ombro, por conta, principalmente, de agarras extremamente pequenas nas quais eles devem se apoiar com as mãos e se erguer. A dor crônica
(DC) é um problema de saúde mundial que afeta aproximadamente 20% da população, além de influenciar na diminuição da qualidade de vida dos pacientes. É definida como dor persistente além do tempo esperado de cura ou dor contínua que dure aproximadamente três meses. O desenvolvimento de DC após uma lesão é um dos efeitos indesejados que ocorre com escaladores, podendo ocasionar um retorno ao esporte com desempenho inferior ao seu nível técnico prévio. Objetivo: Assim, os objetivos
deste estudo são investigar a prevalência das dores crônicas musculoesqueléticas em escaladores brasileiros, verificar a proporção de indivíduos diagnosticados e não diagnosticados com lesões músculoesqueléticas, assim como avaliar a relação tempo de treino com DC e a prevalência pelo subgrupo faixa etária e pelo subgrupo modalidade de escalada. Métodos: O estudo se baseia em um questionário on-line que foi distribuído e divulgado em cadeia nacional por dois meses durante o ano de 2020.
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